terça-feira, 26 de outubro de 2010

Damon Visita... - Stefan Ao Resgate


Stefan

Eu estava preocupado com Damon. Elena e eu já não o víamos há dois dias. Aquilo me preocupava...

Meu irmão consegue entrar em confusão em qualquer lugar, mesmo aqui na Itália, onde nada acontece e nenhum vampiro queria mais morar por causa da proximidade com os trópicos e devido ao sol forte nos verões.

É, e pensar que o clima italiano já foi tão diferente...

Elena dormia estirada na cama. Era tão linda, parecia um anjo. Era difícil sair de perto dela... Mas ela não me perdoaria se deixasse Damon em encrencas.

Eu não queria me afastar, mas teria que procurar por Damon sozinho. Se eu não fosse, ela iria, e eu não queria Elena correndo atrás de meu irmão... Chegava a ser humilhante...

Bem, conhecendo meu irmão do jeito que conheço, talvez não fosse uma boa ideia levar minha doce humana junto... Ele tinha faro pra encontrar encrenca onde não há, ele conseguia fazer mágicas...

Se bobear, ele deve ter encontrado algum vampiro perdido.

Me troquei rapidamente, e deixei um bilhete o criado mudo ao lado de Elena antes de sair.

O bom de vir para a Itália era poder ficar em minha casa e usar minha Ferrari. Entrei e comecei a ligar para o celular de Damon enquanto já dirigia.

* * * * *

Eu passei por todos os lugares que ele normalmente iria, já que ele não atendia ao celular.

Ok, Damon é inconsequente, mas algo me dizia que ele estava em apuros.

Parei no acostamento da estrada e me lembrei de uma coisa. Eu havia feito um seguro para nossos carros, afinal a casa e os carros passavam a maior parte do tempo “sozinhos”.

Liguei para a seguradora do carro de Damon e contei uma história descarada de que ele havia se perdido, seu celular estava sem bateria e, para piorar a situação, ele estava bêbado.

Eles acreditaram fortemente nisso tudo, afinal, Damon pediu um drink para o vendedor de seguros no dia em que fizemos seu seguro, o que subiu em 25% o valor do seguro de sua Ferrari.

- Senhor Stefan, temos a localização do carro de seu irmão. Ele está em Volterra, desde ontem à tarde.

- Volterra?

- Sim senhor. Gostaria de solicitar ajuda médica? Ou um reboque?

- Não, não, eu vou até lá antes. Verei o estado dele, e ligo se precisar. Obrigado.

- Tudo bem, algo mais?

- Não, obrigado. Por hora, é apenas isso mesmo.

- A seguradora Itália agradece a sua preferência, e tenha um bom dia.

- Você também. – Bem melhor que o meu e o de Damon, seja lá onde ele estiver, eu espero que a senhorita tenha...

Eu desliguei.

Onde diabos fica Volterra?

Entrei no carro e só então percebi... O GPS ficou em casa! Porcaria!

Lembrei que perto da estrada havia uma lojinha com guias turísticos e todas aquelas besteiras de “estive na Itália” que os turistas amam. Bem, no meu caso, eu teria que ir lá atrás de um mapa... Que decadência.

* * * * *

Estacionei e entrei na lojinha.

- Boa tarde – cheguei próximo ao moço do balcão, – estou à procura de um mapa para Volterra.

Ele parecia não notar que eu existia, apenas me entregou o mapa e cobrou. Nem ao menos conferiu o dinheiro. Foi aí que notei que ele não parava de olhar para uma loira de olhos dourados. Aliás, aqueles olhos não me eram estranhos...

Saí da loja com o mapa em mãos, no caminho para o carro eu já tentava memorizar o melhor caminho para Volterra.

Quando estava próximo ao meu carro ouvi uma moça me chamar.

- Hei, você! Loirinho!! O que quer em Volterra?

Me virei para ela.

- Estou à procura de uma pessoa – agora, olhando para ela, eu percebi o quanto ela era bonita.

Eu acho que meu queixo caiu, mesmo que eu não goste de loiras. Só cheguei a conclusão porque ela se aproximou e fechou minha boca.

- O que um gatinho como você pode querer com aquela gente? – as palavras dela me acordaram.

- Como é?

- Eles são maus. – Ai meu Deus! Damon estava encrencado.

Como que desperto de um transe, eu corri em direção ao carro.

- Moça, meu irmão foi para lá por engano. Eu preciso salvá-lo!

- Seu irmão? – ela pareceu ficar surpresa. – Então eu acho que talvez já o tenham matado.

Eu já estava no carro, com o vidro aberto.

- Eu espero que não.

- Quer ajuda?

- Não, o Damon já deu em cima de todas as outras da família – eu havia me lembrando de onde conhecia aqueles olhos dourados. – Não convém arriscar! E também é contar meus princípios colocar outros em perigo por causa da inconsequência do meu irmão.

Eu dei partida no carro e saí antes que ela pudesse responder.

Pelo mapa, que estava aberto no banco do passageiro, Volterra não ficava longe dali.

* * * * *

Não foi difícil chegar. Volterra ficava em meio a um vale. Montanhas, campo aberto e um castelo rodeado por grandes muros. Com certeza, essa era uma cidade provinciana na época de reis e rainhas. E lá estava ela, estacionada no tempo.

Parei no acostamento para analisar melhor o local antes de me aproximar.

O mapa dizia que Volterra era conhecida por “Caçar vampiros na idade média”. Droga Damon, que lugar pra se meter em encrencas! Mas... É, bem típico dele.

Ao longe pude ver a Ferrari negra de Damon parada próxima aos portões. Definitivamente, ele estava lá dentro.

Meu celular tocou. Eu esperava que fosse Elena e nem ao menos olhei na bina.

- Alô?

- Stefan! – era Edward. – Você está louco?

- Hei, como você...?? – Será que ele conseguia ler pensamentos de tão longe assim?

- Tanya me ligou, ela disse que viu um “loirinho” procurando pelo maluco do irmão chamado Damon. Só poderia ser você! Ela disse que ele foi pra Volterra, é verdade?!

- Quem é Tanya?

- É uma amiga da família. – Ah, tá... Está explicado... Só que ela parece muito com eles... Deve seguir a mesma “dieta” deles, eu acho.

- Hmm... Então, é, o Damon sumiu ontem. Segundo a seguradora, ele está lá desde ontem à tarde... Eu deveria ter procurado por ele antes! – eu estava arrependido.

- Você não pode entrar lá sozinho, Stefan!

- Mas meu irmão está lá.

- Eles são perigosos. Aliás, muito perigosos!

- É, a loira disse a mesma coisa.

- Sim, ela estava falando a verdade.

- Mas se eu não entrar, eles podem matar meu irmão!

- Eu duvido que vão matá-lo, eles podem é querê-lo...

- Como é? – agora eu não entendi. Não mesmo.

- Damon tem o poder da persuasão, eles colecionam dons...

- Ai meu Deus... Meu irmão com um bando de psicopatas! Eu não posso deixar isso acontecer!

- Espere, meu pai está em Londres, eu vou pedir para que ele te ajude.

- Não Edward, não posso deixar vocês se arriscarem pelo meu irmão.

- Stefan, confie em mim, eles vão ouvir Carlisle. Já ouviram antes e ainda ouvirão muito.

- Não sei Edward, não gosto da ideia de colocar seu pai em perigo... – não adiantou dizer isso, ele já havia desligado.

Minha preocupação estava toda dentro daquele castelo. Como estaria meu irmão?

Se eu tinha que esperar por Carlisle, pelo menos, faria o reconhecimento do local...

Bem, será que vampiros sádicos costumavam brincar de estilingue? Eu espero que não...

* * * * *

Eu esperei, esperei, esperei...

Estava temeroso por meu irmão, mas havia prometido esperar Carlisle.

Não vi muita coisa sobrevoando a cidade. Não havia falcões pela região, porém não fui alvejado.

Ao longe pude ouvir a gaita de Damon. Ele estava "vivo", ninguém mais tocaria blues na cadeia... Ou jazz... Enfim, Damon estava vivo e aquilo me confortava.

Edward disse que Carlisle estava em Londres, Inglaterra. Eu esperava que ele chegasse até aqui... Mas bem, eu estava na Itália, era um pouco longe. Eu sabia que Carlisle não poderia virar um pássaro e sair voando. Eu teria que exercitar minha paciência e esperar.

Liguei para Elena, expliquei a situação, mas lhe disse que estava tudo sob controle. Eu apenas não pude dizê-la aonde estava, ou ela poderia vir para cá... Eu a conhecia tão bem... Ela era corajosa, mas se o castelo estava cheio de vampiros sanguinários, eu a queria longe daqui.

Eu lhe disse o lugar errado, disse que estávamos em Londres... Se Carlisle estava lá, deveria ser seguro. Ela não sairia do país sem nós... Eu esperava isso, pelo menos.

OMG.

HAHAHAHA, put your wands up! (:
ARE YOU READY ?
for the beginning of the end

Katherine's Diaries - Capítulo 08: Chuva


A chuva caía torrencialmente pela estrada. As pegadas dos cavalos ficavam marcadas na lama por apenas alguns segundos, pois logo a chuva as levava embora. Nossa carruagem tinha algumas poucas goteiras, uma bem na minha frente, formando uma pequena poça d’água à meus pés.

Abri a pequena cortina vermelha na porta da carruagem, para ver onde estávamos. Tudo estava cinza por causa da chuva:

- Estamos quase chegando, dona Katherine. – comentou Gudren.

- Realmente, Gudren. – olhei mais uma vez para fora, já reconhecia os vinhedos apodrecidos dos Keat. A chuva estava acabando com a colheita desse ano. Não que eu me importasse, agora minhas necessidades eram muito mais superiores.

Isso me lembrou de Klaus. Para falar a verdade, eu sentia um pouco de falta dele. Ao menos quando estava junto dele, eu sabia que Klaus me responderia qualquer coisa sobre minha natureza, enquanto Gudren sabia apenas o básico. Ele ia nos encontrar na vila de Petrova.

Não sei se ele sabia, mas eu tinha nascido lá, e, ainda muito pequena, vim mais para o interior. Mesmo assim, onde morávamos ainda era considerada a região de Petrova.

Os Keat, em compensação, moravam mais distantes ainda do que nós, e por isso que Klaus já estava se adiantando, indo para a vila.

Olhei para o meu novo anel. Ele ia me acompanhar por toda a minha vida de agora em diante, ia ser meu único companheiro eterno. Klaus tinha grandes chances de me querer, mas eu não o queria. Ainda mais pelo que havia feito com minha família. Katherine Pierce iria se vingar dele, algum dia.

O cocheiro foi diminuindo a velocidade dos cavalos até pará-los, e, encharcado, foi abrir o portão da fazenda dos Keat, para logo voltar e guiar-nos para lá.

Paramos bem perto da entrada da casa deles, mas tive de sair correndo pela porta, para não me molhar. Apesar de ser uma vampira, continuava com minhas vaidades humanas. O que seria uma mulher sem suas vaidades?

Bati palmas.

- Alguém em casa?! - eu gritava, esperando por uma resposta, que logo veio.

- Já estamos indo! - parecia ser... Samuel.

Ele abriu a porta, radiante por já saber quem era sua visita.

- Katherine! - ele disse, e me abraçou muito forte. Vi como seus olhos brilharam ao me ver.

- Samuel, que saudades - falei durante nosso abraço.

- Você está diferente. Como se tivesse um pouco mais pálida, e, como sempre, mais bela.

Dessa vez eu sabia que ele não falava isso apenas por educação. Eu realmente estava mais bonita, tudo graças a transformação. Klaus tinha me explicado, não me lembro quando, que vampiros são mais bonitos que humanos pois, exatamente como uma planta carnívora, que é bela para atrair sua presa, também temos de atrair nosso alimento. Mas eu não pensava em Samuel como meu alimento. Ainda.

- Entrem, entrem - convidou, e entrei, seguida por Gudren. O cocheiro deu a volta para entrar pela porta dos fundos, pois estava encharcado. E também por ser o lugar por onde serviçais deviam entrar. Gudren não, ela era considerada 'da família'.

Samuel fechou a porta, isolando-nos do verdadeiro temporal que ocorria lá fora.

-

FINAAAALMENTE! HAUHAUAH, éé, depois de um mês {?}, aí está o capítulo 8 de Katherine's Diaries! E tipo, sempre depois que assisto Vampire Diaries eu fico meio que inspirado, então vamos ter bastante capítulos! *-* Só avisando, já escrevi até o capítulo 10, ou seja, tem uma reservinha de capítulos... ;) Buut o capítulo 9 ficou MÍNIMO, então eu talvez junte o capítulo 10 e o 9... ;)² UHAUSHA, é isso, comeentem, ok? *-* Espero que gostem. (:
Ah, esses óculos... (:

sexta-feira, 22 de outubro de 2010


Isso te lembra alguma coisa? :)

Keep calm...

Wesley Is Our King

Comentários :)

Geente, obrigaado por todos esses comentários! Cara, eu amei todas essas imagens, por isso que postei aqui! HAUHAUHA :))

Só pra avisar, eu já escrevi 3 capítulos novos de Katherine's Diaries, aí quando der eu posto! ;)

E mais uma vez, obrigado por todos vocês comentarem, é muito importante pra mim! :D

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Damon Visita... - Uma Visita À Itália


Sabe quando bate aquela nostalgia? Aquela vontade de fazer algumas coisas de novo?

Então, vira e mexe dá uma vontade boba na gente de voltar a ver lugares por onde passamos.

Até eu passo por isso, às vezes...

Como minha família é de descendência italiana, de tempos em tempos, dou um pulinho na Itália.

Aliás, que país! Castelos, mansões, carros esportivos e belas garotas...

Digamos que é o Paraíso na Terra!

Sabe, eu deveria mudar de vez para a Itália... Passar mais tempo em lugares que realmente valem a pena...

Mas o que seria de Stefan sem o prazer da minha ilustre companhia?!

Ok, eu sei que ele seria feliz, mas quem disse que eu quero que ele seja feliz?!

Estava, então, a procura de algum ponto turístico no qual eu não tivesse passado por, pelo menos uma dúzia de vezes, nos últimos anos. Me decepcionei... Parecia que eu conhecia cada milímetro da Itália.

Isso não era bom! Eu não queria me cansar da Itália. Não com tanta facilidade assim.

Parei em uma casa de guias turísticos e cartões postais. Comecei a olhar todas as fotos e uma, em especial, me chamou a atenção.

- Hei! – eu chamei o rapaz atrás do balcão. – Onde fica isso?

Ele aprumou os óculos e olhou para a foto.

- Ah! É Volterra... – ele respondeu sem emoção. Talvez ele já tivesse passado por lá tantas vezes como eu passei pelo resto do país.

- Volterra?! – eu me interessei. – Estranho eu nunca ter ouvido falar de lá... Onde fica?

Ele estendeu a mão, como quem cobra por seus serviços – e, diga-se de passagem, não era a ele quem eu queria pagar por algum serviço, se é que vocês me entendem!

- Vê a placa?

Subi o olhar. Havia uma placa com os dizeres “Serviço de guia e informações” e abaixo estavam os valores...

Bufei com aquilo, e tirei dinheiro para pagar o maldito.

Ele contou o dinheiro e decidiu falar.

- Certo, Volterra é a 62km ao leste.

- O que tem de bom lá? – Ele estendeu novamente a mão pedindo por mais dinheiro.

Respirei fundo e paguei.

- Em Volterra há um enorme castelo e uma cidadezinha entre seus muros. São Marcos, o grande caçador de vampiros, morou lá. – Aquilo me arrepiou, mas o cara já deveria ter morrido há séculos!

Ele observou minha reação, deve ter achado estranha, mas prosseguiu.

- Verdade ou não, eles tem algumas festas importantes do calendário italiano até hoje...

- Como qual? – eu já fui pegando logo de uma vez o maldito dinheiro...

- A festa de São Marcos é na semana que vem. Só os nobres ou famosos são convidados para entrar no castelo onde, dizem, que ele morou.

- E o que há dentro deste castelo? – eu ia pagá-lo, mas ele não aceitou, para minha surpresa.

- Não precisa pagar, eu não sei. Como eu disse, só os nobres são convidados a entrar... Nobres, famosos ou quem tem muita sorte.

- Sorte, é? Hmm... acho que vale a pena arriscar. – Afinal de contas, se não terei sorte para entrar, entrarei como um famoso modelo... Eu sou sexy por natureza, baby...

- É, não custa tentar. Se conseguir entrar me conte depois o que tem lá – ele respondeu sorrindo. Ele estava sendo sacana comigo?

- Certo, para que possa extorquir mais turistas?

- Cara, eu vivo disso – ele deu de ombros.

- É, eu sei... – O cara, na virada, estava certo.

Saí da loja. Agora teria que pegar minha Ferrari preta e chegar a Volterra. Espero que o estacionamento deles tenha alguém responsável para tomar conta. E que fique bem claro, manobrista nenhum toca no meu carro...

Liguei meu carrinho e senti-o estremecer. Ele estava pronto para a partida. E estava mesmo, literalmente. Não foi difícil achar um castelo em meio a paisagem plana do leste.

A Itália tinha grandes campos e geralmente ficavam ao redor de castelos antigos e perdidos... Alguém que eu conhecia gostaria do local...

Cheguei na tal Volterra! Bem, eu achava que sim, mas não custava perguntar para se ter certeza, né?

A entrada do castelo era majestosa, e no portão haviam dois carinhas de mantos negros. Parei e desci do carro. Tirei meus óculos de sol e fui para perto dos dois.

- Por acaso aqui é Volterra?

Eles se encararam e depois se viraram para mim...

Seus olhos estavam vermelhos... Eles deveriam estar com conjuntivite. Urhg... que nojo!

* * * * *

Eu fui pego pelo cangote. Cara, que sensação estranha... Ainda mais pelo fato de ter sido pego por um baixinho!!!

Que ultrajante!

Deixa eu me recompor que eu vou lhe ensinar muitas lições, seu anãozinho de jardim.

Eu fui jogado num lugar que parecia um calabouço. Corri antes que a porta se fechasse, mas bati numa enorme porta com as mãos.

- Hei, essa é a hospitalidade de vocês?!

Droga. Eu estava perdido.

- Hei!! Eu posso dar um telefonema pelo menos?

Nenhuma resposta...

- Ok, deve ser “não”... – eu disse sozinho. Conversar sozinho era tão chato, eu quase sentia saudades do Stefan nessas horas... Se bem que... Nãaao, eu não sentia muita falta dele não...

Olhei para a janela. Ela tinha barras de ferro. Uma prisão. Algo me veio em mente...

Me transformei em corvo e voei! Não contavam com a minha astúcia, não?!

Até que... Aaaaiii... Fui alvejado!!

Mas que diabos... Quem foi o irresponsável que cometeu essa crueldade contra animais?!

Caí em espiral no pátio, todo machucado... E desta vez, eu já estava em meu sentido humano novamente. Uma garotinha loira me pegou pelo pescoço.

- Interessante você.

- Eu não costumo gostar das tão novas!! – tentei dizer enquanto era esganado.

Ela riu maleficamente e me levou pelo pescoço para dentro... Ela era uma criança má, muito má.

* * * * *

Lá estava eu, na cela outra vez... Puxei uma gaita do bolso e comecei a tocar. O que eu poderia fazer? Nunca fui de ficar parado... E, cara, doía até meu último fio de cabelo...

Eu ainda teria sorte se Stefan quisesse me encontrar. Ele era tontinho, às vezes... Mais cedo ou mais tarde, ele me procuraria. Mas... quanto tempo ele levaria?

Meu irmão não era adepto de criar penas para me procurar... Bem, ele tinha muita “pena” de mim, mas não saía voando por aí, se é que vocês entenderam bem o trocadilho...

Eu estava tocando blues na gaita. “Train Kept A Rolling”. Eu estava em meio de um solo emocionante quando a porta abriu. Era a loirinha novamente.

- Me acompanhe!

- Não diz “por favor”, não?

Ela entrou me olhando ameaçadoramente. Cara, essa criança me dava arrepios, às vezes... São em horas como essas que eu me sentia feliz por não ser babá...

- Quer brincar, palhaço?

- Não, – ela me soltou e então respirei fundo – eu vou com você. – Amiga, amiga...

Uma nota a ser feita: quero morrer sendo amigo dela. Se bem que “morrer”... Er... Bem, acho que não estou numa situação muito boa. Maldita viagem. Maldito dia. Maldito guia turístico.

* * * * *

Passamos por corredores e mais corredores. Eles não acabavam mais. Estávamos no subsolo, pois estava úmido e frio... Credo, como essa gentinha daqui consegue viver aqui? Como a menina consegue ficar aqui sem pegar uma pneumonia???

- Hei, se vou pra forca, eu poderia fazer uma ligação antes? Só pra avisar meu irmãozinho que pode ficar com a casa... Aaaaaaii inferno!

A dor surgiu do nada após a menina me olhar. Todas as partes de meu corpo começaram a arder, até meus fios de cabelo. Aquela sensação era pior do que queda livre e dar de encontro com o chão de cara.

Caí no chão e comecei a me contorcer com a dor. Ela era excruciante, era demais para uma pessoa só... Comecei a ficar cego de tanta dor... Cara, doía mesmo...

- Não deveria fazer isso irmãzinha... – uma voz masculina. Um menino? E irmão da menina? Isso aqui era um orfanato? Bem, só se for um orfanato bem diferente...

A dor cessou e eu pude respirar direito. Santo irmão da “seven days” aí atrás...

Havia um rapaz falando com ela, a voz que eu havia ouvido a pouco era mesmo a dele...

- Onde achou a criatura? – hei, olha o respeito cara! Animal eu até aceito, mas criatura?

- Os guardas disseram que ele veio até nós.

- Aro pode gostar dele.

Aro?

- Hei! Eu não sou gay, não!

- Quieto!!

Mais dor... Oh inferno... Por que chegaste tão rápido? Desta vez, a dor acabou rápido. Deus, olha só o que a dor faz com as pessoas... Até faz elas falarem estranho...

Acho que vir para a Itália não tenha sido uma boa ideia...

* * * * *

Fui carregado pelas duas crianças e jogado no meio de um grande salão com três caras sentados em cadeira de reis, coberto de ouros e viadagens...

Levantei e comecei a tirar o pó da minha roupa.

- Isso aqui custa caro, sabia? – eu me referia a minha jaqueta de couro. – Seu serviço de atendimento não é muito hospitaleiro! – falei para os três.

Um deles me olhava e ria feito um louco.

- E quem seria você?

- Eu? Sou Damon Salvatore. E vocês são quem? Súditos da Rainha fora da Inglaterra?

- Ele é engraçado – ele disse virando-se para os outros dois.

Eu olhei ao redor, o lugar era realmente grande.

Os três se levantaram e começaram a se aproximar.

- Hei! Eu não quero confusão, só vim atrás de uma comemoração que nem me lembro mais do que se tratava... – ah sim, “do caça vampiros” me lembrei... Que estúpido da minha parte.

Encrenca era pouco, eu estava literalmente perdido e tomado por um pânico que eu não deixaria transparecer.

O pessoal daquele castelo tinha olhos vermelhos e roupas negras que cobriam até os pés. A arquitetura era linda, mas o clima sombrio.

Os três “chefões” estavam, agora, a minha frente, e aquela situação não me parecia nada boa.

- Então, Damon Salvatore, quem te criou? – o loiro aguado com cara de psicopata me perguntou.

- Quem? Por que quer saber?

- Responda a pergunta se não quer sofrer! – a loirinha advertiu com um sorriso perverso.

- Vou repetir pela última vez. Quem te criou? – o loiro me questionou novamente, com um sorriso sádico nos lábios.

- Katherine Pierce. – Ok. Pronto. Falei. E daí se ela estivesse encrencada também? Eu não ligo! Eu já a superei...

Eles olharam uns para os outros sem entender.

- Quem é ela? – um dos outros “chefes” perguntou.

Um rapaz, ao lado da loira, deu de ombros.

- Você é de onde?

- Florença, daqui da Itália mesmo... Uma bela cidade, sabe? – todos arregalaram os olhos com a minha resposta.

Ok, agora eu estava gostando da reação de espanto deles. Eu responderia qualquer coisa daqui para frente. Isso surtia um efeito melhor do que sentir dor, pelo menos...

- Bem debaixo do nosso nariz! – outro deles, um de cabelos pretos e longos, esbravejou. – De onde essa tal Katherine Pierce vem?

- Bem, ela era alemã...deve ser parente do Hitler... Um tal de Klaus a transformou, se é que eu me lembro bem – eu comecei a coçar meu queixo de leve para parecer que eu estava tentando lembrar.

- Klaus?

- Sim, o conhece? – me fiz de curioso.

- Não! – ele esbravejou. – Como é que não os conhecemos, Jane?

A loirinha se chamava Jane. Grande coisa. Agora seu sorrisinho sádico foi substituído por uma cara de espanto.

- Eu... eu... – ela não sabia o que dizer. Interessante!

- Quieta! Não invente explicações! Eu quero que vá conferir essa história. E quero a explicação para ontem!

Por um segundo, eu achei que haviam se esquecido de mim...

- Cuidem dele! – o moreno louco gritou. Sabe, às vezes ele me lembrava a Rainha de Copas... – Joguem ele no calabouço! – ops... estava enganado.

Pensei em pedir para considerarem a minha ligação, mas desisti quando fui pego pelo cangote e arrastado até minha cela...

Dia ruim, definitivamente, ruim...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sol Poente - Capítulo 16: Reencontro Em La Push

O mar estava agitado; meus olhos ardiam por causa do sal. O vento estava gelado, e parecia me agredir. Raios iluminavam o céu, porém as nuvens não deixavam nenhum vestígio do luar; a areia estava fria. Tudo ali, não apenas eu, parecia morto.

O tempo passava devagar e a cada pedra que eu jogava na água, cada passo que dava, cada momento que ali passava parecia me prender naquela praia. O pior, é que eu sabia o que ali me prendia.

A praia estava vazia, mas eu não tinha a ilusão de estar só.

Ouvi soluços por trás das pedras, e me surpreendi com o que vi.

* * *

- Eu sou patético, não? Todos conseguem chorar quando sofrem, mas não eu. Mas acredite, eu estou sofrendo, muito mesmo.

- Laurent? Laurent, é você? Bom, claro, estou vendo. Do que você está falando?

- Fuja querida, fuja. Eles estão brincando com sentimentos, com vidas de outros para conseguirem um pouco de sangue.

- Não consigo - respondi.

- Brigadeiros, bolos... Ela usou o mesmo comigo e com Vera. Agora fuja. Eu não quero que se machuque também.

- Laurent, onde está Vera? Onde está? Por favor, me diga!

- Fuja! - ele gritou.

Seus olhos ficaram de um vermelho ainda mais intenso, mas não a ponto de me assustar.

- Fuja agora, para seu próprio bem. Rosalie, eu te conheço. Você ia na minha casa, era a madrinha de meu filho, a melhor amiga de minha mulher! Eu sei o quanto você pode ser persistente. Eu lhe avisei sobre Royce e você não acreditou. Agora, acredite em mim e fuja! Seja rápida.

- Eu não vou. Não até saber exatamente o que aconteceu aqui.

Ao invés de responder-me, ele apenas voltou a soluçar. Eu estava confusa, e até mesmo com raiva dele. Queria saber onde estava Vera. Era a minha melhor amiga! Tenho certeza de que ele também estava furioso comigo, por não ouví-lo novamente. Mas isso era algo do que eu jamais abriria mão. Vera faria o mesmo por mim.

Alguém tocou em meu rosto. A voz era aveludada e muito calma.

- Deveria ouvir mais os conselhos do Laurent, princesa.

E deveria mesmo.

* * *

Um clima de ansiedade pairava pelo ar.

- Eu vou te matar! Eu vou matar a vocês dois! Vocês destruíram tudo o que restava de minha vida! Eu ainda vou te matar!

Após Laurent dizer isso, ele praticamente voou até o pescoço de James, que não reagiu, ou melhor, não reagiu da maneira esperada.

- Laurent, a culpa não foi minha... - ele dizia, ainda sereno - Você e Vera sempre foram como irmãos para mim... Me dê um abraço! - ele abriu um sorriso, tão carinhoso que por um instante acreditei.

- Abraço? Você e Victória não são dignos de um abraço sequer, não tem sentimentos.

- Ah, querida Rose, quase me esqueci de você! Quer um esquilo?

- Eu não quero um esquilo?! Quero saber o que está acontecendo aqui e onde está Vera.

- Bem, estávamos caçando...

- Não precisa mentir, James. Eu a convidei - Victória saiu de seu esconderijo, entre as árvores. O sangue escorria, e uma nova gota vermelha manchou a areia. - Vejo até que chegou cedo! Desculpe, ficamos exaltados quando bebemos em chifre de unicórnio.

Fiquei boquiaberta. Ou eles eram ótimos atores, ou estavam loucos. Era tanta ironia!

- Espere! Unicórnios não existem! Você sabia disso, ou ainda vive num conto de fadas? Pois ele está prestes a desaparecer.

Enquanto eles riam, caminhando para longe, continuei confusa. Na verdade, eu já sabia o que havia acontecido, apenas não queria admitir para mim mesma. Agora, mesmo com o céu mais limpo e a ventania ter cessado, a situação parecia ainda mais hostil. Tudo o que eu queria no momento era voltar para casa, e o faria, se soubesse como. Agora que não estava mais sob o feitiço de Victória, percebi que estava no lugar proibido, a praia de La Push. Mas isso não era o mais importante agora, sair do território dos Lobos... Eu ia conseguir a resposta, a mais dolorosa, que com já havia dito, temia por ela.

- Onde está Vera?

- Atrás da pedra! - Ouvi James gritar, de longe.

Eu corri até o fim da praia, e a vi. Seus dedos sem vida, seus olhos tranquilos, voltados para o céu. Tentei reanimá-la, até perceber que ela não tinha mais sangue. Me abracei ao seu corpo, e fiquei ali por toda a noite. Onde quer que ela estivesse, deveria ser um lugar feito só par ela. Era uma boa pessoa, uma boa vampira, por mais que seja difícil de se acreditar, em meio a James e Victória, que exista uma vampira boa como ela.

Victória era uma assassina, e Vera tinha sofrido as consequências.

sábado, 16 de outubro de 2010


É o melhor que podemos fazer...

I will. Of course. :)

Again... and again... and again...

Mais pôsters!

No post abaixo temos os pôsters individuais de cada personagem, mostrando apenas os rostos. Esses que estão nessa postagem foram os meus preferidos, simplesmente amei! *-* O que eu mais gostei foi oque a Hermione tá com um vestido vermelho, junto com o Harry, e o deles correndo na floresta. :)


     
 



Pôsters novos de Harry Potter!

Gente, como falta pouco mais de um mês para a estreia do penúltimo filme de Harry Potter, começaram a ser liberados os pôsters, banners e imagens do filme. E um está melhor que o outro! Estão simplesmente perfeitos! Para ver as imagens ampliadas, é só clicar nelas!





"You need us, Harry."

It's nearly commin' !


19.11.2010 = THE DAY.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Lady Gaga & Harry Potter

HAUHAUAHUAH, eu amei essa tirinha! *-* HAHA, ri muito nesse 'trocadilho' entre o raio do Harry Potter e o da Lady Gaga! HHAUHAUH, sou fã dos dois! :))

Obsession - Sky Ferreira

Essa é uma das músicas da trilha sonora de Vampire Diaries, eu adorei ela, bem animadinha e o vídeo também está super bem feito. Só pra deixar bem claro:

A KATH ARRASA! *-* HAUHAUHAUH

Para ɑɳiɳɦɑɑ e Iɑรɱiiiɳ

ɑɳiɳɦɑɑ e Iɑรɱiiiɳ. disse...
shuashuashuashuashuashuashushaushas
\Õ/ -- eolri!
xD
adorey o blog to seguindo ;D
me visita tbn..
http://by-my-sefl.blogspot.com/
beju ;*

Heeey! HAUHAUAH, eu também adorei essa tirinha! *-*

Valeeus! :)) Valeu também por comentaar! Já vou seguir o seu também! ;DD

Beijoos

Para Jen

Jen disse...
Que foda...Sei lá acho que num é plagio!!

Gosto mais da Demi do que da Miley

Heey! UAHSUAH, como assim? Plágio? A Miley fazendo plágio do sorriso da Demi? HUAHAUHAU

UAHSUAH, eu até que gosto da Demi, mas prefiro a Miley! HAUHAUH :D

Valeu por comentar, Jen! :))

Beijoos

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Por que você sorri desse jeito, Demi?

HAUHAUAH, amei isso! *-* Olhem só, aaamo a Miley:

Snow - Aviso

Gente, vocês devem ter notado que eu demorei muito mesmo para postar Snow, e na verdade ainda nem coloquei. Eu já escrevi os dois primeiros capítulos, mas não achei que ficaram muito legais, ficou faltando alguma coisa. Aí eu decidi não postar, pelo menos enquanto não melhorar eles e elaborar mais a história. Desculpem, mas acho que assim será melhor, porque aí se tivermos Snow, ela estará muito mais bem elaborada do que inicialmente. Mais uma vez, desculpas! :))

Ah, e já postei mais dois capítulos de Damon Visita, que eu tinha parado de postar aqui já há algum tempo... O pessoal do Mereço Um Castelo voltou a escrevê-la, e estão postando todo domingo! ;))

Origens de Katherine

Eu não sei se é uma boa notícia ou má. É o seguinte: o pessoal da CW anunciou que vão já começar a fazer um episódio de Vampire Diaries contando o passado da Katherine, com ela foi transformada. Com certeza é uma boa notícia, mas como todos sabem, eu escrevo uma ff que conta justamente essa parte da vida dela, ou seja, dependendo do que acontecer no seriado, a fic poderá estar correta ou não... Whatever, aí está a matéria :))

“O próximo episódio que começaremos a gravar na terça se passa em por volta de 1490” – e na Bulgária – produtora executiva Julie Plec comentou no backstage no Comic-Con New York no domingo. “Falávamos em querer mostrar a origem da história de Katherine, e é tão legal!”

O produtor executivo Kevin Williamson adiciona, “Voltamos no tempo para mostrar muito sobre como Katherine (interpretada por Nina Dobrev) se tornou quem ela é. Respondemos a muitas perguntas” – incluindo algumas quentes relativas a ligação dela ao clã Petrova, o começo de sua vida como uma sugadora de sangue, e o porquê de sua semelhança gritante com Elena.

Fonte e tradução: vampirediariesbrasil.com

Damon Visita... - Emmett Visita Mystic Falls


Stefan

Emmett era um cara legal, meio descoordenado às vezes, mas muito legal...



Elena

Emmett tinha sido muito gentil em se dispor a nos trazer de volta. Ele era divertido, e isso acabou fazendo com que a volta demorasse menos do que a ida a Forks...



Emmett

Cara, Mystic Falls ficava longe pra dedéu...



Stefan

- Pronto! Chegamos!

Emmett abriu um sorriso de felicidade de orelha a orelha, mas depois acabou desaparecendo aos poucos.

- Que foi?

- Cara, essa cidade é do tamanho que Forks, se não menor...

- Bem, pensei que você não ligasse...

- Não ligo, é só que parece que os vampiros só ficam nas cidades pequenas, cara... Por que ainda vivem humanos nas cidades pequenas?



Elena

Ele era engraçado, mas estranho, às vezes...



Emmett

- Vamos para onde?

- Para minha casa! – o Stefan falou.

- A bruxa mora perto?

- Bem, ela mora perto da minha casa, mas se tratando de uma cidade pequena... – Elena começou, mas eu a interrompi.

- Todo mundo mora perto... Cara, eu sei como é essa vida, e é por isso que vivemos no meio da floresta... Esse é um dos motivos, pelo menos...



Stefan

Chegamos em casa. Emmett estacionou o carro e então todos saímos. Abri a porta e lá estava Damon deitado no sofá com uma garrafa de uísque, sua companheira.

- Damon, está vivo ainda?

- Opa, chegaram os desaparecidos... E olha só quem veio junto! – Damon era tão desagradável, às vezes...

- Oi! – o coitado do Emmett ainda o cumprimentava...

- E aí... Beleza?

- Não enche, Damon. Você está bem?

- Oh... Voltou com seu sentimento paternal, meu irmãozinho? Ah, mas que lindo isso! Que linda cena!

- Quer que eu grave, Stefan? Eu trouxe a câmera...

- Por que gravar? – Elena perguntou confusa.

- Oras, momentos de cenas sentimentais com Damon são tão raras...

Todos caímos na gargalhada, só Damon que manteve a cara amarrada numa carranca. Ele não gostou, mas... Nós gostamos, então ele que deixe seu orgulho de lado!

- Então, como está o lance do Conselho?

- Por que não leva as crianças dar uma voltinha, Elena? – ele estava sendo malvado. Ok, ele estava sendo ele mesmo...

- Crianças?

- Leva o Emmett logo!

- Ok... Onde quer ir primeiro?

- Onde a bruxa mora?

- Perto de minha casa. Então vamos... Estamos indo Stefan... – ela veio até mim e me beijou a bochecha. Agora estávamos a sós, Damon e eu, e teríamos de conversar sério...



Elena

Emmett era uma pessoa ingênua. Eu sabia disso, só não sabia que era tanto... Ele realmente estava feliz por conhecer Bonnie, que era bruxa!

- Vire aqui... – ele virou. – É aquela casa branca. – Apontei para ele, e então ele aparentou ficar mais feliz ainda... Parecia impossível ele ficar mais feliz ainda, mas eu tinha certeza de que ele ficaria ao ver Bonnie pessoalmente.

Ele estacionou e então saímos para bater na porta.

Bonnie nos atendeu.

- Elena... – ela disse meio sem graça. Acho que nossa amizade ainda estava meio capenga por conta dos fatos nos últimos meses...

- Bonnie, este é Emmett!

- Oi. Você é Bonnie?

- Sim. Prazer em conhecê-lo, Emmett!

- Prazer também. Você é mesmo uma bruxa?

- Elena! Você disse...

- Foi Jasper, o irmão dele!

- Mas... Ele é... um... você sabe?

- Bem, sim, mas...

- Ah não... Elena, você está louca? Mal o conhece!

- Bonnie, ele não faz mal a ninguém!

- Não? Com esse tamanhão todo?



Emmett

- Xi, calma... Não vou te machucar, nem a ninguém... A não ser que eu queria, mas eu não quero... Eu sei me controlar muito bem...

- Bem, é que... Elena...

- Olhe, eu sei que você se sente mal por tudo o que houve, mas... Já foi... Já passou... Por favor... Olha, ele só queria te conhecer...

- Por quê?

- Cara, é lógico que era porque eu nunca tinha conhecido uma bruxa antes... Isso é muito legal! Conheço vários vampiros e lobisomens, mas sempre achei balela essa história de bruxa, cara! – e isso era pura verdade...

- Bem... eu... ah...

- Ah, vamos lá... O que você sabe fazer? – eu queria ver ela fazer as coisas voarem... Cara, isso era tão legal de ver na TV...

- Ah, eu sei fazer várias coisas que minha avó me ensinou...

- Sua avó também era bruxa? Nooossa, cara! Isso é muito legal!

- Err... bem, ela me ensinava bastante coisa...

- E por que não ensina mais?

- Porque ela morreu!

- Ah... Desculpe – agora eu fiquei chateado. Coitada... Mas... Mesmo assim ela continua sabendo das magias, né?! Ah, cara, será que ela não fazia as coisas voar pra mim?

- E ela morreu por culpa do Damon...

- Xi... Aquele cara é um banana mesmo, heim... Você acredita que ele queria que eu desse minha mulher em troca de uma loirinha e de uma bruxa?

- Como? – as duas me perguntaram... Oops... Acho que falei demais...

- É... Bem... Faz tempo isso...

- Aiii... Eu vou contar pro Stefan... O Damon vai ver só! – Elena estava brava... Muito brava!

- Bem, tudo bem, esquece... Olha, eu até gostei de você e até te convidaria a entrar, mas não posso! Não depois de tudo o que aconteceu com os Salvatore!

- Ah, cara, tudo bem... Eu entendo que muitas pessoas tem repulsa aos vampiros... É normal, sabe...

- Não é que eu tenha repulsa, é só que eu não quero você circulando quando bem entender aqui em casa...

Hãn...?

- Não entendi!

- É... Você sabe, se eu deixar você entrar, você vai poder entrar sempre sem pedir...

- Não, não... Meus pais me ensinaram sempre a ser bem educado, sabe?! Eu não faço essas coisas!

- Como assim? – as duas me perguntaram. Mas por que é que elas estavam fazendo esse alarde todo?

- Ué... Cara, a coisa de sempre. Sabe, não ser sem educação, cumprimentar as pessoas, ser gentil com algumas delas, e nisso eu digo as boazinhas, agradecer sempre... Essas coisas, incluindo o não entrar na casa de alguém sem ser convidado!

- Então você só pode entrar na casa de alguém se for convidado todas as vezes? – Elena me perguntou.

- Não... Bem, se eu quiser, eu entro, mas aí eu teria de usar força, ou então a velocidade vampiresca, mas como eu aprendi que isso não é simpático, eu só entro quando sou convidado...

- Mas... Sempre?

- Sim!

- E se eu te disser que não te quero em minha casa, você pode entrar mesmo assim? – era Bonnie, com cara de bruxinha perdida...

- Sim!

- Como?

- D’Oh... Andando, né...



Elena

Emmett era estranho, definitivamente estranho...

- Isso quer dizer que você pode entrar agora? – Bonnie estava preocupada... Mas quem não estaria?

- Sim!

- Então faz o teste!

Ele deu alguns passos e entrou na casa, mesmo com a Bonnie encostada na porta... Mesmo sem Bonnie ter o convidado.

- Você já veio aqui antes? Alguém não lhe convidou antes, não?!

- Não.

- Não, Bonnie, ele acabou de chegar comigo e com Stefan... Estávamos em Forks, onde ele mora, passando um tempo com a família dele... Não tinha como ele ter vindo antes!

- Uau! – ela exclamou. E apesar de não ter falado, eu também pensava “uau!”...

- Ah, Bonnie, eu sei que você não gosta de mim aqui dentro, mesmo eu adorando estar numa casa de bruxa... Então... Cara, você pode me fazer uma coisinha só antes de eu ir embora?

- Bem... Depende!

- Você consegue fazer as coisas voarem? Sabe, é que eu vi num seriado lá na TV que o cara conseguia! Tipo... Você consegue?

- Sim. É só isso?

- É! – ele estava mesmo feliz...

- Bem, então entre Elena, não é bom fazer essas coisas aqui fora!



Emmett

Entramos... Cara, eu estava na casa de uma bruxa! Eu nem podia deixar de ficar sorrindo o tempo todo... Cara, isso era tão legal... Eu estava na casa de uma bruxa!!!

Bonnie me olhava de vez em quando, e acho que ela se assustava por me ver sorrindo o tempo todo... Mas eu não ligava... Eu estava na casa de uma bruxa, cara! E o melhor, com uma bruxa dentro dela, cara!!!

Ela nos levou até a sala, e então sentou no chão. Sentei no chão junto delas, mas acho que eu estava tão entusiasmado, que me sentei em minha velocidade vampiresca. Bonnie ficou me olhando meio assustada, mas então começou a mexer as mãos de uma forma estranha...

Umas peninhas, que estavam antes em uma almofada, começaram a se mexer no chão... Aos poucos, elas subiram! Ficaram no ar! Cara, isso era tão legal...

Não aguentei, peguei uma das peninhas... Acho que ela se desconcentrou, e então todas as peninhas caíram no chão de novo...

- Ah... Já acabou?

- Bem... Se você não tivesse me atrapalhado...

- Ah... Desculpe...

Soltei a peninha e então ela começou de novo a mexer as mãos. Só aí percebi que o fogo na lareira lá atrás começou a se mover estranhamente, e depois as peninhas se ergueram de novo. Me deu uma vontade de pegar de novo, e até levantei a mão para pegar uma, mas parei antes...

Depois de alguns segundos, as peninhas caíram no chão... Bonnie estava cansada...

- Ah, cara, isso é muito legal! Como você aprendeu a fazer isso? Dá pra ensinar?



Elena

- Não, eu não acho que dê para ensinar alguém fora da minha família, de meu sangue...

- Ah... – ele estava bem chateado. Bonnie percebeu e então pôs a mão em cima da dele... As dela eram incrivelmente pequenas perto das dele...

- Você pode ficar com essa peninha, se quiser... – Bonnie estava sendo simpática com ele... E estava agindo como se falasse com uma criança também...

- Ok, valeu! Bem, acho que agora eu posso ir embora! – ele disse. – Meu anjo, Rosalie, vai me ligar logo pra comentar o desfile... Eu nem ligo, sabe, pro que ela diz, mas eu gosto mesmo é de ouvir ela falando comigo... Então eu já estou indo, ta?!

- Ah... Ok...

- Obrigado, Bonnie... – ele a abraçou em um grande abraço de urso, literalmente...

- Err... De nada...

Nos levantamos e fomos de volta ao carro.

- Gostei de você. Quando quiser, pode voltar...

- Obrigado... Cara, você ouviu isso Elena? Isso é tão legal! – Emmett era uma pessoa muito feliz... Sim, ele era!

- Obrigada, Bonnie... Nos vemos na escola...

- Ok...

Montamos no carro e voltamos a casa do Stefan. Lá eles estavam ainda conversando sobre o que fazer com a ideia maluca do Conselho de sair injetando verbena nas pessoas... Se alguma pessoa fosse alérgica, ela seria tomada como se fosse um vampiro também...



Stefan

- Já voltaram?

- Sim... Emmett só quis ver ela fazer umas peninhas flutuarem...

- É, e ela até me deu uma peninha!

- Gostou criança? – era Damon, sempre o estraga prazer!

- Gostei – e Emmett era sempre o inocente, – e o mais legal de tudo é que nem precisei trocar meu anjo pela loira e a bruxa para conhecer Bonnie!

- Espera aí... Que história é essa, Damon?

- É verdade, Damon... Que história é essa? Caroline e Bonnie não são propriedades suas!

- Mas se eu quiser... – ele tentou se explicar...

- Não, não... Elas duas estão com verbena até a ponta dos cabelos...

- Droga!

- Bem, pessoal, valeu a visita aqui... Mas está na hora de voltar... – Emmett queria pular fora... Se era por causa de Damon, eu não sabia...

- Mas já?

- Sim, meu anjo está num desfile... E, cara... É um inferno quando ela fica me enviando quinhentas mensagens... É preciso ligar e conversar, sabe... É melhor... Mais aconselhável... – hmmm... Por causa da loira, Rosalie...

- Bem, se você acha...

- Valeu...

Nos cumprimentamos e então ele saiu de casa todo feliz... Cara, Emmett era realmente uma criança, no final das contas... Mas eu digo isso no bom sentido, não no negativo como Damon...

- Aliás... Damon, quero mais explicações sobre essa troca aí!



Emmett

Eu estava indo embora de Mystic Falls... Nada de bom acontecia lá mesmo... Com exceção de Bonnie, a bruxinha... Cara, eu tinha de chegar logo em casa e falar com o Jasper!